Onde,
M: montante;
C: Capital;
i: taxa de juros e
t: tempo.
De onde vem esta fórmula?
Para começarmos devemos entender que
M = C + J (1)
Onde J é o juro. Segundo o dicionário Aurélio online, juro é o "rendimento de dinheiro emprestado", ou seja, juro é o pagamento de um empréstimo de dinheiro ao longo do tempo. Montante seria a soma do capital emprestado com o pagamento deste empréstimo.
O juro é incidente sobre este dinheiro emprestado, ou seja, é incidente sobre o capital. Matematicamente escrevemos
J = i.C (2)
Desta forma, juro é determinável pelo produto do capital vezes a taxa de juro. Este valor, a taxa de juro, é arbitrário e expresso sob a forma de centesimais. Exemplo, 2%. Também expresso como 2/100.
Assim, comparamos (1) com (2) temos,
M = C + i.C
M = C(1 + i) (3)
Vamos pensar um pouco, no momento do empréstimo o juro incidente é zero e a fórmula em (3) fica expressa da seguinte forma:
M = C(1 + 0)
M = C.1
M (0) = C (a)
Onde (0) indica o tempo. Aqui o tempo é zero. Ou de outra forma, montante é igual ao capital. E o porquê disto? Juro é um empréstimo ao longo de um tempo. Sem o fator tempo o juro é igual a zero.
Agora, no primeiro tempo estipulado no empréstimo como fica a fórmula (3)? Para ilustrar melhor suponhamos que o período de tempo seja calculado em meses. E no primeiro mês do empréstimo, como fica a fórmula em (3)?
M (1) = C(1 + i) (b)
E no mês 2, como fica a fórmula em (3)?
No mês dois há um diferencial que deve ser observado. O capital do mês 2 passa a ser o montante do mês 1, assim:
M(2) = M(1) (1 + i)
M(2) = C(1 + i) (1 + i)
E no mês 3, como fica a fórmula em (3)?
O capital do mês 3 passa a ser o montante do mês 2, assim:
E assim sucessivamente. Então, observando (a), (b), (c) e (d), podemos usar a recorrência e criarmos a seguinte tabela:
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